Mundo

Atentados contra peregrinos xiitas deixam 32 mortos em Bagdá

Responsáveis pelo ataque contornaram grandes bloqueios de estrada armados para garantir segurança de fiéis religiosos xiitas


	Comissão eleitoral conta votos no Iraque: violência ocorre apenas três dias depois de resultados preliminares da eleição iraquiana
 (Ahmad Mousa/Reuters)

Comissão eleitoral conta votos no Iraque: violência ocorre apenas três dias depois de resultados preliminares da eleição iraquiana (Ahmad Mousa/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h06.

Bagdá - Trinta e duas pessoas foram mortas em três ataques contra peregrinos muçulmanos que caminhavam em Bagdá na noite desta quinta-feira (horário local), antes de um grande feriado religioso, disseram a polícia e fontes médicas.

Os responsáveis pelo ataque contornaram grandes bloqueios de estrada armados para garantir a segurança dos fiéis religiosos xiitas que se dirigiam para o santuário imã Kadim, em Kadhimiya, no oeste de Bagdá, para relembrar a morte de um santo xiita no ano de 799.

O pior ataque ocorreu no leste de Bagdá, perto da praça Tayaran, onde um micro-ônibus se aproximou de uma multidão de peregrinos e explodiu, matando 14 pessoas, de acordo com a polícia e fontes médicas.

No bairro de Mansour, no oeste da cidade, um carro estacionado explodiu, matando seis pessoas. No bairro de Shaab, no leste, outro veículo estacionado explodiu perto de um grupo de peregrinos, causando a morte de 12 deles, acrescentaram as fontes.

A violência ocorre apenas três dias depois que os resultados preliminares da eleição iraquiana, realizada em abril, confirmaram o status do primeiro-ministro Nuri al-Maliki como o favorito para formar o novo governo.

Acompanhe tudo sobre:BagdáIraqueIslamismoMortesTerrorismoXiitas

Mais de Mundo

Ataque aéreo de Israel atinge Beirute e aumenta tensão com o Líbano

Dez anos após desaparecimento de 43 estudantes no México, caso segue sem conclusão

O que é PETN, químico altamente explosivo que pode ter sido usado em pagers do Hezbollah

Novo centro de processamento de minerais vai fazer com que o Canadá dependa menos da China