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Atentados contra mesquitas no Iraque matam 8

Os dois ataques também deixaram 27 feridos às vésperas das eleições provinciais


	Iraquianos olham lista de candidatos às eleições provinciais: essas são as primeiras eleições desde a saída das tropas americanas do Iraque no final de 2011
 (Ali al-Saadi/AFP)

Iraquianos olham lista de candidatos às eleições provinciais: essas são as primeiras eleições desde a saída das tropas americanas do Iraque no final de 2011 (Ali al-Saadi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 09h34.

Bagdá - Oito pessoas foram mortas e 27 ficaram feridas no Iraque em dois ataques contra mesquitas nesta sexta-feira, véspera das eleições provinciais, segundo fontes médicas e da segurança.

As semanas que antecederam as eleições, as primeiras desde a saída das tropas americanas do Iraque no final de 2011, foram marcadas por um aumento da violência em todo o país. Quatorze candidatos às eleições foram assassinados desde o início do ano. E quinta-feira à noite um ataque a um café no oeste de Bagdá matou 27 pessoas.

Os ataques desta sexta-feira ocorreram após as orações de sexta, quando os fiéis deixavam a mesquita.

Em Khalis, na província instável de Diyala, ao norte de Bagdá, quatro morteiros mataram sete pessoas e feriram outras doze. De acordo com um policial e um médico, o alvo dos disparos era uma mesquita sunita.

Mais ao norte, em Kirkuk, uma cidade disputada pelo governo iraquiano e pela região autônoma do Curdistão, uma bomba matou uma pessoa e feriu 15. A bomba tinha como alvo uma mesquita xiita. O prédio também abriga os escritórios do movimento do jovem clérigo xiita Moqtada Sadr, informou Sheikh Raad al-Charkhi, líder do movimento em Kirkuk.

Sábado, 13,8 milhões de eleitores iraquianos são chamados a renovar as assembleias provinciais de 12 das 18 províncias.

Estas eleições devem medir a popularidade do primeiro-ministro xiita Nouri al-Maliki, amplamente criticado dentro do governo de coalizão e pelos sunitas no país, bem como a capacidade das forças de segurança para garantir o seu bom funcionamento.

O Iraque, embora muito menos violento do que durante o conflito religioso entre 2006 e 2007, continua a sofrer diariamente com ataques realizados principalmente por insurgentes sunitas, incluindo pela al-Qaeda.

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