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Atentado no Paquistão deixa 10 mortos e 69 feridos

A explosão ocorreu perto da sede da Assembleia Legislativa da província do Punjab, quando ocorria um protesto contra a reforma da Lei de Fármacos

Polícia e equipes de resgate em local de atentado cometido durante uma manifestação na cidade de Lahore, no leste do Paquistão, em 13/02/2017 (Stringer/Reuters)

Polícia e equipes de resgate em local de atentado cometido durante uma manifestação na cidade de Lahore, no leste do Paquistão, em 13/02/2017 (Stringer/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 14h04.

Islamabad - Pelo menos dez pessoas morreram e 69 ficaram feridas nesta segunda-feira em um atentado cometido durante uma manifestação na cidade de Lahore, no leste do Paquistão, informaram fontes oficiais à Agência Efe.

Uma explosão ocorreu por volta das 18h (horário local; 11h em Brasília) perto da sede da Assembleia Legislativa da província do Punjab, cuja capital é Lahore, quando ocorria um protesto contra a reforma da Lei de Fármacos, disse uma fonte da polícia local que pediu o anonimato.

Segundo o último balanço divulgado pelo porta-voz dos serviços de resgate de Lahore, Jam Sajjad Hussain, o ataque tirou a vida de dez pessoas e deixou 69 feridas, que foram transferidas a hospitais da região.

A fonte anunciou o fim das operações de resgate na área, das quais participaram cerca de cem soldados e 30 veículos dos serviços de emergência.

Entre os mortos há pelo menos dois comandantes de alta patente, inclusive o chefe de operações da Polícia de Lahore, segundo um comunicado do primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif.

Em nota, o dirigente condenou o atentado, que qualificou como "ato covarde" e pediu às autoridades regionais que ofereçam ajuda aos feridos pela explosão.

"Não pararemos até que possamos nos considerar um povo livre e seguro", prometeu o líder.

O Paquistão lançou em junho de 2014 uma operação militar nas zonas tribais que contribuiu para uma redução significativa das ações insurgentes e que causou a morte de 3,5 mil supostos terroristas, segundo dados do Exército.

Apesar da melhora na segurança, continuam a ocorrer ataques de grande dimensão, como o massacre de 72 pessoas em um hospital de Quetta (oeste do país) em agosto do ano passado e a morte de 62 cadetes em uma academia policial da mesma cidade em outubro.

Apesar de ser uma das regiões mais seguras do país, Lahore já foi palco de um desses ataques em março de 2016, quando 72 pessoas morreram e 359 ficaram feridas em um atentado suicida reivindicado pelo Jamaat-ul-Ahrar (JuA), cisão do principal grupo insurgente do Paquistão, o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP).

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