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Atentado mata 4 na fronteira do Paquistão com o Afeganistão

Dois civis e dois oficiais de alfândegas paquistanesas morreram em atentado realizado por um suicida em passagem fronteiriça entre o Paquistão e o Afeganistão


	Bomba causa destruição em Quetta, Paquistão em 10 de janeiro de 2013: a explosão feriu sete pessoas
 (Banaras Khan/AFP)

Bomba causa destruição em Quetta, Paquistão em 10 de janeiro de 2013: a explosão feriu sete pessoas (Banaras Khan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 07h34.

Islamabad - Dois civis e dois oficiais de alfândegas paquistanesas morreram nesta quinta-feira em um atentado realizado por um suicida na passagem fronteiriça de Torkham, entre o Paquistão e o Afeganistão, informou à Agência Efe uma fonte policial.

O ataque aconteceu durante a manhã, quando uma pessoa entrou na alfândega situada no lado paquistanês da fronteira e detonou a carga explosiva que transportava, afirmou um policial que faz a guarda da fronteira.

A fonte detalhou que a explosão feriu sete pessoas, dois funcionários alfandegários e cinco civis que estavam efetuando gestões para atravessar de um país a outro.

O dia de hoje foi palco de vários atentados e ataques no Paquistão, um deles perto do outro grande passagem fronteiriça com o Afeganistão, a passagem de Chamán (situado mais ao sul), embora nesse ataque só ficaram feridas quatro pessoas.

O mais grave foi o atentado que aconteceu pela manhã na cidade de ocidental de Quetta, também perto da fronteira afegã, onde morreram três civis e dois policiais após a explosão de uma motocicleta com bomba.

Horas antes destes ataques, um bombardeio efetuado de madrugada por um drone dos Estados Unidos matou oito estudantes de um Madraçal na região de Hangu, no noroeste do país.

As forças de segurança estão em alerta devido aos enfrentamentos de caráter sectário que aconteceram em diversos pontos do país após os últimos incidentes em Rawlpindi (perto de Islamabad), onde morreram 10 pessoas.

Além disso, as autoridades esperam um atentado de envergadura dos talebans paquistaneses para vingar a morte há três semanas de seu líder, Hakimullah Mehsud, após ser bombardeado por um avião espião americano.

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