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Atentado do EI perto da fronteira com a Turquia mata 3

Conforme explicou à Agência Efe, os jihadistas detonaram um carro-bomba contra um posto de controle das "asayish", as forças curdas, no sul da cidade


	Kobani é uma das três principais cidades curdas da Síria e faz fronteira com o norte com da Turquia
 (Umit Bektas/Reuters)

Kobani é uma das três principais cidades curdas da Síria e faz fronteira com o norte com da Turquia (Umit Bektas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 10h50.

Beirute - Pelo menos três membros das forças de segurança curdo-sírias morreram nesta segunda-feira em um atentado realizado pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em Kobani, no norte da Síria e fronteira com a Turquia, segundo o vice-ministro de Relações Exteriores do governo autônomo curdo-sírio, Idris Nuaman.

Conforme explicou à Agência Efe, os jihadistas detonaram um carro-bomba contra um posto de controle das "asayish", as forças curdas, no sul da cidade.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou este ataque, embora tenha dito que, informações preliminares apontam a duas vítimas, que eram combatentes das Unidades de Proteção do Povo, milícias curdo-sírias.

Kobani é uma das três principais cidades curdas da Síria e faz fronteira com o norte com da Turquia.

No outro lado da fronteira, pelo menos 27 pessoas morreram e 100 ficaram feridas hoje na cidade turca de Suruç, a 10 quilômetros de Kobani, segundo o Ministério do Interior da Turquia.

O jornal "Hürriyet", que citou autoridades locais, mas não as identificou, afirmou que o ataque suicida foi cometido por uma mulher de 18 anos, possivelmente vinculada ao EI.

Esse ataque seria dirigido a cidadãos turcos que se preparavam para atravessar a fronteira para prestar socorro à população de Kobani. A região foi alvo de uma ofensiva dos extremistas entre setembro e janeiro, que foi repelida pelas forças curdas.

Em 25 de junho, o EI voltou a atacar Kobani. Vários terroristas conseguiram entrar na cidade disfarçados de milicianos curdos e mataram 349 pessoas, de acordo à apuração do Observatório, embora no final tenham sido expulsos pelos soldados curdos.

Há um ano, o EI proclamou califado na Síria e no Iraque, onde tomou grandes partes de seus territórios.

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