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Atentado contra complexo militar em Bagdá deixa cinco mortos

Pelo menos cinco pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba perto de um complexo militar


	Carro-bomba no Iraque: Iraque sofre um aumento da violência sectária e dos atentados terroristas
 (Ako Rasheed/Reuters)

Carro-bomba no Iraque: Iraque sofre um aumento da violência sectária e dos atentados terroristas (Ako Rasheed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 08h14.

Bagdá - Pelo menos cinco pessoas morreram nesta quinta-feira e outras 20 ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba perto de um complexo militar no centro de Bagdá, informou à Agência Efe uma fonte da polícia.

O veículo, conduzido por um suicida, explodiu em frente a um centro de recrutamento do Exército iraniano, perto do aeroporto de Al-Muthana, em Bagdá, e provocou a morte de cinco recrutas e ferimentos a outros 20, alguns deles, em estado grave.

As forças de segurança cercaram a zona da explosão e impediram o tráfego nas ruas próximas ao complexo militar.

Por enquanto, se desconhece a autoria do suicida, embora as autoridades trabalhem com a hipótese de que se trate de um membro da organização Estado Islâmico do Iraque e Levante, vinculada à Al Qaeda.

Por outro lado, a mesma fonte acrescentou que as Forças de Segurança iraquianas detiveram hoje quatro altos dirigentes desta organização.

As detenções ocorreram no marco de uma operação de segurança para a luta contra o terrorismo, nos arredores da província de Al-Anbar, no oeste do Iraque.

Além disso, a fonte disse que a normalidade está voltando às cidades de Faluja e Ramadi, as maiores de Al-Anbar, como resultado da cooperação dos povos tribais com a Polícia local.

O Iraque sofre um aumento da violência sectária e dos atentados terroristas, que causaram durante 2013 a morte de 8.868 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo números da ONU.

Perante a explosão de violência, os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira que acelerarão o envio de aviões não-tripulados para trabalhos de vigilância e que devem também enviar mísseis Hellfire ainda neste ano.

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