Mundo

Até 80 são mortos por supostos rebeldes de Uganda no Congo

Rebeldes do grupo Forças Aliadas Democráticas-Exército Nacional para a Libertação de Uganda mataram entre 50 e 80 pessoas em ataques perto da cidade de Ben


	Soldado da República Democrática do Congo, das forças de paz africanas, patrulha as ruas de Bangui
 (Luc Gnago/Reuters)

Soldado da República Democrática do Congo, das forças de paz africanas, patrulha as ruas de Bangui (Luc Gnago/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 18h51.

Kinshasa - Supostos rebeldes ugandenses do grupo Forças Aliadas Democráticas-Exército Nacional para a Libertação de Uganda (ADF-NALU, na sigla em inglês) mataram entre 50 e 80 pessoas em ataques perto da cidade de Beni, no leste do Congo, cortando a garganta de muitas de suas vítimas, disseram fontes locais e testemunhas nesta sexta-feira.

Em um comunicado, a Sociedade Civil de Kivu do Norte, a província onde Beni está situada, declarou que os assassinatos aconteceram na noite de quinta-feira cerca de 10 quilômetros a leste do aeroporto de Beni, onde está baseada a Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo, conhecida como Monusco.

“Já vimos 70 corpos. As autoridades estão procurando por outros corpos”, disse um padre que visitou o local do massacre.

Os agressores vestiam uniformes do Exército congolês e fingiram ser soldados antes da matança, e degolaram muitas vítimas, afirmou o padre, que não se identificar.

As autoridades da República Democrática do Congo e grupos da sociedade civil atribuíram uma série de ataques recentes no leste do país ao ADF, uma organização sigilosa formada nos anos 1990 para combater o governo de Uganda, embora alguns analistas questionem esta avaliação.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasViolência política

Mais de Mundo

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica