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Até 6 terroristas ainda podem estar em Paris, diz polícia

Dois oficiais que não quiseram se identificar afirmaram à Associated Press que a polícia procura pelo Mini Cooper registrado em nome de Hayat Boumeddiene


	Policiais franceses: país emprega 10 mil homens para guardar locais sensíveis a novos ataques
 (Philippe Wojazer/Reuters)

Policiais franceses: país emprega 10 mil homens para guardar locais sensíveis a novos ataques (Philippe Wojazer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 19h36.

Paris - A polícia francesa procura por até seis membros da célula terrorista envolvida nos atentados de Paris, incluindo um homem que foi visto dirigindo o carro que está em nome da companheira de Amedy Coulibaly, responsável pela morte de quatro pessoas num supermercado judeu na sexta-feira.

Dois oficiais que não quiseram se identificar afirmaram à Associated Press que a polícia procura pelo Mini Cooper registrado em nome de Hayat Boumeddiene, a companheira de um dos atiradores que agora está na Síria, de acordo com autoridades turcas.

Segundo um dos policiais, a célula poderia ter um total de dez membros, e "cinco ou seis deles poderiam ainda estar foragidos".

Já o outro oficial afirmou que o grupo deveria ter oito pessoas, incluindo Boumeddiene.

Autoridades francesas lembram que o ataque à revista Charlie Hebdo, que aconteceu na quarta-feira, foi feito por três pessoas.

No entanto, apenas duas delas foram identificadas, os irmãos Cherif e Said Kouachi.

No domingo, um vídeo feito por Coulibaly explicando como aconteceriam os ataques em Paris foi divulgado.

A polícia francesa quer encontrar as pessoas que filmaram e divulgaram o vídeo, que foi editado depois dos ataques de sexta-feira.

Os relatos sobre terroristas remanescentes em Paris vêm à tona no momento em que o país emprega 10 mil homens para guardar locais sensíveis a novos ataques, incluindo escolas e bairros judeus.

Em Paris, o distrito de Marais, uma dos redutos judeus mais antigos do país, amanheceu cercado de policiais na segunda-feira.

De acordo com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, cerca de 4,7 mil homens foram empregados para proteger as 717 escolas judias do país.

Manuel Valls, primeiro-ministro do país, afirmou que a caçada aos envolvidos nos ataques é urgente porque "a ameaça ainda está presente". Fonte: Associated Press.

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