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Ataques no Iraque deixam ao menos dez mortos e cinco feridos

Pelo menos dez pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas em ataques e enfrentamentos no Iraque, segundo ministro

Fumaça é vista após ataques no Iraque:  violência aumentou no Iraque e os alvos mais frequentes são as forças de segurança e os xiitas (Getty Images)

Fumaça é vista após ataques no Iraque: violência aumentou no Iraque e os alvos mais frequentes são as forças de segurança e os xiitas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 09h30.

Bagdá - Pelo menos dez pessoas morreram nesta quarta-feira, a maioria membros das forças da ordem, e outras cinco ficaram feridas em ataques e enfrentamentos no Iraque, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior.

Pelo menos sete pessoas morreram na aldeia de Al Sukariat, na província de Salah ad-Din, durante choques entre homens armados e o exército.

Quatro dos mortos eram tripulantes de um helicóptero militar que tinha enviado reforços ao lugar e que foi derrubado a tiros quando decolava.

Além disso, três homens armados perderam a vida nos enfrentamentos com os soldados.

Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas em uma tentativa de assassinato de um oficial das forças armadas próximo de Samarra, a 120 quilômetros ao norte de Bagdá.

O oficial, Ayub Mohammed Kader, ficou ferido no ataque realizado por um grupo armado que abriu fogo contra seu comboio e matou um de seus seguranças.

A fonte acrescentou que um integrante de um Conselho de Salvação -milícia sunita pró-governo- morreu baleado em um posto de controle em Al Sharqat, a 110 quilômetros ao norte de Tikrit, capital de Salah ad-Din.

Na província de Diyala, um funcionário da administração da cidade de Al Jilania foi executado por uma milícia xiita; enquanto dois policiais ficaram feridos pela explosão de uma bomba em Al Miqdadiya.

A violência aumentou no Iraque e os alvos mais frequentes são as forças de segurança e os xiitas.

No mês passado, 979 pessoas morreram em atos de violência, o que representa um aumento em relação a agosto, quando o número de vítimas fatais foi de 804, segundo a ONU.

Em 20 de setembro, a maioria dos líderes e partidos políticos iraquianos assinaram um pacto de "honra e paz social" para tentar deter o derramamento de sangue e a violência sectária que atinge o país.

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