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Ataques do regime deixam 140 mortos em uma semana na Síria

Entre as vítimas, estão 71 menores, segundo denúncia do grupo Human Rights Watch


	Prédio destruído por bombardeio perto de Damasco, Síria: Ole Solvang, investigador da HRW que visitou estes locais, afirmou que nunca tinha visto tanta destruição
 (AFP)

Prédio destruído por bombardeio perto de Damasco, Síria: Ole Solvang, investigador da HRW que visitou estes locais, afirmou que nunca tinha visto tanta destruição (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 09h36.

Cairo - Mais de 140 pessoas morreram, entre elas 71 menores, em quatro ataques com mísseis perpetrados na semana passada em zonas residenciais de Aleppo, no norte da Síria, denunciou nesta terça-feira o grupo Human Rights Watch (HRW).

Por meio de um comunicado, a HRW afirmou que a grande destruição causada pelos projéteis, a ausência de ataques de aviação e informações de ativistas apontam que as forças governamentais empregaram mísseis balísticos contra as quatro áreas atacadas.

Ole Solvang, investigador da HRW que visitou estes locais, afirmou que nunca tinha visto tanta destruição na Síria: "justo quando se pensa que as coisas não podem piorar, o governo sírio encontra formas de aumentar as práticas de assassinato".

A organização de direitos humanos documentou ataques com mísseis contra os bairros de Jabal Badro, Tariq al Bab e Ard al Hamra, controlados pela oposição, no leste da cidade de Aleppo, e um em Tel Rifaat, na província de Aleppo.

A HRW destacou que ativistas locais informaram pelo Facebook que viram mísseis "Scud" indo em direção ao norte da Síria, justamente antes de três dos quatro ataques.

Uma fonte governamental síria negou que as autoridades tenham empregado mísseis deste tipo contra a oposição, acrescentou a nota, embora grupos opositores, como os Comitês de Coordenação Local, acusaram o Exército de lançar os projéteis.

Solvang ressaltou que nos locais que foram alvo do ataque não havia combatentes nem nenhuma base dos opositores, "só civis, muitos deles menores".

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