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Ataques do Exército no norte da Síria deixam pelo menos 15 mortos

A ONG disse que as facções armadas opositoras lançaram bombas contra posições das forças governamentais ao sul de Aleppo

Aleppo: o número de vítimas mortais pode aumentar porque alguns feridos estão em estado grave. (Omar Sanadiki/Reuters)

Aleppo: o número de vítimas mortais pode aumentar porque alguns feridos estão em estado grave. (Omar Sanadiki/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de abril de 2019 às 13h13.

Cairo - Pelo menos 15 pessoas, entre elas uma criança, morreram em ataques cometidos pelas forças governamentais contra várias localidades situadas na zona desmilitarizada criada em torno da província de Idlib, último reduto opositor no norte da Síria, informou neste domingo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG destacou que dez pessoas, entre eles uma criança e uma mulher, perderam a vida por ataques de artilharia contra os povoados de Nirib, Saraqeb e Juin, situados ao leste e ao sudeste de Idlib.

Enquanto isso, outros cinco civis, incluída uma mulher, morreram perto da cidade de Mesyaf, situada no oeste da província de Hama, que também está incluída na zona desmilitarizada, que se estende por um total de quatro regiões.

A ONG, cuja sede está localizada no Reino Unido, mas conta com uma ampla rede de colaboradores no país árabe, acrescentou que também há registros de mais de 30 feridos nos ataques.

Além disso, advertiu que o número de vítimas mortais pode aumentar porque alguns feridos estão em estado grave.

Por outro lado, o Observatório disse que as facções armadas opositoras lançaram bombas contra posições das forças governamentais na zona de Tel Hoiz, situada no sul da província de Aleppo.

Idlib é controlada por grupos rebeldes e islamitas, entre eles a Frente de Libertação do Levante (ex-filial síria da Al Qaeda), e para deter uma ofensiva governamental sobre a região foi estabelecida em outubro passado a zona desmilitarizada graças a um acordo entre a Turquia (valedora da oposição) e a Rússia (principal aliado do Governo). EFE

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