Mundo

Ataques da coalizão no norte do Iraque matam 30 jihadistas

A coalizão internacional, liderada pelos EUA, atacou uma casa na mesma zona onde estava um grupo de membros da organização terrorista


	Iraque: essa aliança militar destruiu também com um míssil um veículo blindado carregado com explosivos que era conduzido por um suicida
 (Ahmad Al-rubaye / AFP)

Iraque: essa aliança militar destruiu também com um míssil um veículo blindado carregado com explosivos que era conduzido por um suicida (Ahmad Al-rubaye / AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 10h53.

Mossul - Cerca de 30 membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nesta terça-feira e dezenas ficaram feridos por ataques da coalizão internacional lançados no marco da ofensiva militar para libertar a província de Ninawa, no norte do Iraque.

O comandante da milícia pró-governo iraquiano Multidão Popular dos Clãs ao sul de Mossul, capital de Ninawa, Fares al Sabaui, informou à Agência Efe que pelo menos 22 terroristas perderam a vida em um bombardeio aéreo perto da aldeira Al Hamidan.

Essa cidade está localizada no distrito de Al Qayara, cerca de 55 quilômetros ao sul de Mossul, onde o Exército iraquiano, com o apoio da citada milícia, realiza uma grande ofensiva para expulsar os jihadistas.

A coalizão internacional, liderada pelos EUA, atacou uma casa na mesma zona onde estava um grupo de membros da organização terrorista, o que causou a morte de oito deles, segundo Al Sabaui.

Essa aliança militar destruiu também com um míssil um veículo blindado carregado com explosivos que era conduzido por um suicida para atacar uma unidade militar perto de Al Hamidan.

Al Sabaui indicou que ainda prosseguem os enfrentamentos perto da aldeia Mahana, que está cercada pelas tropas iraquianas e pelos milicianos.

As forças governamentais não conseguiram até agora invadir Mahana porque há centenas de famílias, às quais o EI impede a saída.

No último dia 24 as forças iraquianas começaram sua ofensiva para libertar Ninawa com o objetivo final de expulsar os jihadistas de Mossul, que se transformou no reduto do EI no Iraque.

O Exército iraquiano disse há dois dias que o avanço é lento perante a forte resistência oferecida pelos extremistas.

Após a reconquista da capital da província de Al-Anbar, Ramadi, em dezembro, os olhos viraram-se para a ofensiva de Mossul.

No entanto, os contínuos combates nessa região tinham concentrado até agora os esforços das forças governamentais e atrasado a operação de Ninawa.

O grupo terrorista conquistou Mossul em junho de 2014, quando proclamou além disso um califado nas zonas sob seu controle do norte e centro do Iraque e Síria.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraque

Mais de Mundo

Pelo menos um morto e 73 feridos em Taiwan pela passagem do supertufão Kong-rey

Na 'China envelhecida', escolas são transformadas em residências para idosos

Negociadores americanos visitam a Israel para buscar trégua no Líbano e em Gaza

Primeiro caso de H5N1 em porco nos EUA levanta alerta sobre possível pandemia