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Ataques com projéteis deixam 10 civis mortos em Donetsk

Dez pessoas morreram na cidade de Donetsk, oito delas após impacto de projétil


	Prédio destruído em Donetsk: mais de 3 mil pessoas morreram desde abril, diz a ONU
 (Marko Djurica/Reuters)

Prédio destruído em Donetsk: mais de 3 mil pessoas morreram desde abril, diz a ONU (Marko Djurica/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 08h47.

Kiev - Dez pessoas morreram nesta quarta-feira na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, oito delas após o impacto de um projétil de artilharia contra um ônibus, informou a agência "Ukrinform".

"Aparentemente, o projétil foi disparado por um lança-mísseis de boca múltipla. A maioria dos falecidos estavam em uma parada de ônibus, enquanto outros estavam no veículo, que ficou calcinado", afirmou a agência.

Outros dois civis morreram na mesma cidade pelo impacto de outro projétil em um colégio, segundo os separatistas pró-Rússia.

"Um projétil impactou um dos colégios de Donetsk. Dois residentes morreram e três ficaram feridos. Não eram nem alunos nem professores", disse aos jornalistas Igor Kostenko, ministro da Educação da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD).

Hoje foi iniciado o ano letivo nas zonas da região de Donetsk controlada pelos separatistas.

A maioria dos colégios na região abriu hoje suas portas com um mês de atraso em relação ao restante da Ucrânia. Nos locais onde continuam os combates entre os rebeldes e as tropas ucranianas, a decisão deverá ser tomada por professores e pais de alunos.

A cidade de Donetsk, controlada pelos separatistas e habitada por quase um milhão de pessoas antes da explosão do conflito armado, foi dividida em duas zonas pelas autoridades rebeldes.

Os combates entre os sublevados e as tropas ucranianas continuam junto ao aeroporto de Donetsk apesar da trégua decretada entre os dois ladfos há quase um mês, por isso nos bairros próximos a essa zona os colégios estão fechados.

Segundo a ONU, mais de três mil pessoas morreram desde abril em Donetsk e Lugansk, onde antes da explosão da sublevação armada contra Kiev viviam mais de oito milhões de pessoas.

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