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Ataques cibernéticos da China aos EUA teriam sido retomados

A informação é do jornal "The New York Times"


	Chineses acessam a internet em Pequim: o Exército Popular de Libertação chinês teria retomado seus ataques cibernético contra empresas e agências do governo americano
 (Teh Eng Koon/AFP/AFP)

Chineses acessam a internet em Pequim: o Exército Popular de Libertação chinês teria retomado seus ataques cibernético contra empresas e agências do governo americano (Teh Eng Koon/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 13h31.

Washington - Uma unidade do Exército Popular de Libertação chinês teria retomado seus ataques cibernético contra empresas e agências do governo americano, segundo publica nesta segunda-feira o jornal "The New York Times".

Na reportagem, baseada em relatos de funcionários do governo e especialistas do setor tecnológico, aponta-se que "piratas cibernéticos" que encerraram seus ataques há três meses estariam atuando novamente.

O jornal lembra que o presidente Barack Obama optou por não abrir um confronto público com estes grupos, temendo que o novo governo da China passasse a controlar esses grupos, ou que estes realizassem seus ataques de maneira mais discreta, dificultando sua localização.

A Unidade 61398, no entanto, localizada nos arredores de Xangai, estaria trabalhando novamente, segundo as fontes citadas pelo jornal americano. Os atacados pelo grupo, no entanto, não foram identificados.

A Mandiant, corporação fontes utilizadas pelo "The New York Times" para confirmar a retomadas dos ataques. Sem revelar as vítimas, a empresa confirmou que muitas voltaram a ser vítimas do grupo chinês.

Segundo relatório da Mandiant, divulgado em fevereiro, nos ataques realizados nos últimos cinco anos houve diversos roubos de propriedade intelectual e documentos do Governo.

Na ação, segundo o jornal, ainda se baseando no relatório da empresa, foram roubados planos de fabricação, resultados clínicos, documentos sobre preços, estratégias de negociação, informações privadas e de mais de uma centena de clientes. O grupo de "hackers" chinês ainda foi responsável por ataque à Coca-Cola em 2009. 

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