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Ataques aéreos provocam 51 mortes em província rebelde na Síria

Bombardeio em Idlib representa um "massacre", segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos

Ataque: número de vítimas mortais pode subir porque há feridos em estado grave e desaparecidos sob os escombros (Rodi Said/Reuters)

Ataque: número de vítimas mortais pode subir porque há feridos em estado grave e desaparecidos sob os escombros (Rodi Said/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de junho de 2018 às 07h52.

Última atualização em 8 de junho de 2018 às 15h34.

Cairo - Pelo menos 51 pessoas morreram, entre elas nove menores de idade e 11 mulheres, e dezenas ficaram feridas em bombardeios em uma população da província síria de Idlib (nordeste), o que representa um "massacre" nesta região, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Aviões de guerra que poderiam ser russos bombardearam ontem à noite vários pontos da cidade de Zardana, ao nordeste da cidade de Idlib, capital da província homônima, onde em março deste ano morreram 43 pessoas em ataques atribuídos à aviação russa, explicou a ONG.

O Observatório acrescentou que o número de mortos em Zardana aumentou porque foram encontrados mais corpos debaixo dos escombros dos edifícios, que foram consideravelmente danificados.

Além disso, advertiu que ainda o número de vítimas mortais pode subir porque há feridos em estado grave e desaparecidos sob os escombros.

A ONG detalhou que entre as vítimas mortais há um membro da Defesa Civil síria..

A província de Idlid é praticamente controlada por grupos opositores, islamitas e jihadistas, incluído o Estado Islâmico (EI), e é alvo de ataques por parte do Exército sírio, e de seu aliado, a Rússia, além da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

O Observatório destacou que desde o começo de maio foram registrados bombardeios contínuos contra esta região, situada no nordeste da Síria e fronteiriça com o Iraque.

 

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