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Ataques aéreos no Iraque matam 22 e deixam 36 feridos

Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 36 ficaram feridas por bombardeios perto da principal refinaria iraquiana


	A refinaria de Biji: refinaria fica ao norte da capital Bagdá e é a maior do Iraque
 (Stan Honda/AFP)

A refinaria de Biji: refinaria fica ao norte da capital Bagdá e é a maior do Iraque (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 14h39.

Bagdá - Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 36 ficaram feridas nesta quarta-feira por bombardeios de aeronaves do Iraque e da Síria perto da disputada refinaria de Biji, perto da fronteira entre os dois países, informaram à Agência Efe fontes de serviços médicos e de segurança locais.

Os ataques dos aviões iraquianos causaram a morte de 16 pessoas em áreas residenciais vizinhas à refinaria, que fica ao norte da capital Bagdá e é a maior do Iraque.

Um casal e seus dois filhos, além de outros quatro homens, quatro mulheres e quatro crianças morreram nesse ataque e 30 civis ficaram feridos, segundo uma fonte dos serviços médicos.

Tanto o Exército iraquiano como os insurgentes sunitas reivindicaram nos últimos dias o controle da refinaria, onde ocorrem sangrentos combates.

Também hoje, aviões de combate sírios atacaram a região de Al Beash, próxima à fronteira com a Síria, e cerca de 120 quilômetros a noroeste da cidade iraquiana de Mossul.

O bombardeio, que matou seis civis e feriu outros seis, atingiu a sede da administração local e duas casas vizinhas, segundo uma fonte dos serviços de segurança local.

Ontem, 70 pessoas morreram e 140 ficaram feridas em ataques aéreos sírios nas regiões de Al Qaim e Al Rotba, na província de Al Anbar, no oeste do Iraque.

O posto de fronteira de Al Qaim, assim como as cidades vizinhas de Raua e Aana, foram tomadas nos últimos dias por insurgentes sunitas, dentro de sua ofensiva contra o governo do xiita Nouri al Maliki.

A província de Al Anbar é reduto do EIIL, que também tem outra área de grande influência na província de Al Raqqah, na Síria, e tenta dominar mais territórios para formar um emirado islâmico entre os dois países.

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