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Ataques miram líderes do EI no Iraque, diz emissora

Canal de televisão Al-Hadath informou que ataques aéreos dos EUA alvejaram reunião de líderes do Estado Islâmico

Fumaça em Kobani: confrontos na região são diários (Reuters)

Fumaça em Kobani: confrontos na região são diários (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2014 às 15h41.

BAGDÁ - Ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos alvejaram uma reunião de líderes do Estado Islâmico no Iraque em uma cidade perto da fronteira com a Síria, incluindo possivelmente o mais alto comandante do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi, disse o canal de televisão Al-Hadath neste sábado.

Autoridades de segurança iraquianas não estavam disponíveis de imediato para comentar a notícia do canal, parte da televisão al-Arabiya, mas duas testemunhas disseram à Reuters que um ataque aéreo atingiu uma casa onde altos funcionários do Estado islâmico estavam reunidos, perto da cidade de al-Qaim, na fronteira ocidental do Iraque.

Elas disseram que combatentes do Estado Islâmico haviam liberado um hospital para que seus feridos pudessem ser tratados. Moradores afirmaram que houve relatos não confirmados de que o líder local do Estado Islâmico na província ocidental de Anbar e seu vice foram mortos.

Autoridades dos EUA não confirmaram ou negaram se Baghdadi, líder geral do grupo, foi alvo dos ataques.

Uma autoridade dos EUA disse que os ataques aéreos foram realizados contra um comboio perto da cidade de Mosul, no norte, a cerca de 280 quilômetros de al-Qaim, e contra pequenas unidades do Estado Islâmico em outros lugares, mas que não tinham como alvo uma reunião do Estado Islâmico.

Segundo a Al-Hadath, dezenas de pessoas foram mortas ou ficaram feridas no ataque a al-Qaim e a situação de Baghdadi não estava clara. Al-Qaim e a cidade síria vizinha de Albukamal estão em uma rota estratégica de abastecimento que liga territórios detidos pelo Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

As medidas radicais do Estado Islâmico sunita para formar um califado nos dois países contribuiu para a volta da violência sectária como nos dias sombrios de 2006-2007, o pico da guerra civil do Iraque.

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