Família de curdos se refugia em abrigo na cidade de Suruc, na província de Sanliurfa (Reuters/Umit Bektas)
Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2014 às 14h35.
Bagdá - Ataques a bomba do Estado Islâmico mataram um chefe de polícia provincial e outras 28 pessoas numa área de segurança curda neste domingo, segundo dia seguido de massivos ataques.
Os dois ataques, no norte e no oeste do país, mostraram a habilidade do grupo jihadista de causar estrago em ambas as forças da autônoma região curda e do governo central, apesar dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque suicida em um complexo de segurança curda no norte do país, dizendo que havia enviado três homens-bomba estrangeiros: um alemão, um saudita e um turco, de acordo com o SITE, grupo que monitora anúncios jihadistas.
Fontes hospitalares disseram que forças de segurança curdas "Peshmerga" e civis estavam entre os 28 mortos no ataque em Qara Tappa, uma cidade de maioria curda no norte da província de Diyala, uma área de batalha étnica e religiosamente mista.
Cerca de 90 pessoas ficaram feridas no ataque, que atingiu uma área administrativa de curdos que controlam a área.
No leste, a explosão matou o chefe de polícia da província de Anbar, a grande região de maioria sunita do vale do Eufrates que tem sido um dos principais campos de batalha entre as forças do governo e combatentes do Estado Islâmico por meses.
O comandante da polícia, general Ahmad al-Dulaimi Sadak, estava em patrulha em uma área onde as forças do governo lutaram contra Estado Islâmico perto de uma vila a 15 km a oeste da capital provincial Ramadi quando uma explosão atingiu seu comboio.
Em outro incidente, dois artefatos explosivos improvisados explodiram em um mercado local no distrito de al-Dur Dhubat no sul de Baquba, matando seis civis e ferindo 10, disse uma fonte policial.