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Ataque talibã contra delegacia mata ao menos 11 no Afeganistão

Polícia atualizou o número de mortos em ataque que durou mais de dez horas

Policiais inspecionam sede da polícia após ataque suicida no Afeganistão (REUTERS/Samiullah Peiwand/Reuters)

Policiais inspecionam sede da polícia após ataque suicida no Afeganistão (REUTERS/Samiullah Peiwand/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de junho de 2017 às 11h59.

Última atualização em 18 de junho de 2017 às 14h37.

Pelo menos 11 pessoas morreram e 20 ficaram feridas em um ataque de talibãs a um quartel da polícia de Gardiz, capital da província de Paktia, no leste do Afeganistão.

Segundo fontes da corporação, seis entre os mortos integravam em sua totalidade o grupo que realizou o ataque às 6h30 (hora local; 23h de sábado em Brasília).

A ação começou quando um suicida colidiu uma caminhonete com explosivos para abrir passagem ao restante dos talibãs.

Um segundo criminoso foi morto pela polícia na entrada do quartel, e os outros quatro conseguiram entrar no complexo, disse à Agência Efe o porta-voz da Polícia de Paktia, Sardar Wali Tabasom.

"Dos quatro que entraram no complexo, três foram mortos pouco depois (...) e um quarto foi para uma cozinha e lá resistiu por nove horas", informou Tabasom.

O porta-voz explicou que as autoridades decidiram esperar porque dois cozinheiros tinham ficado retidos na cozinha com o talibã, mas foram resgatados com ferimentos leves depois que o insurgente foi abatido.

No ataque morreram cinco policiais e outros nove ficaram feridos, assim como 11 civis, que foram atendidos em um hospital da região e não correm risco de morte.

O porta-voz do governador da província, Abdullah Hasrat, afirmou à Efe que a explosão do veículo foi tão forte que "está sendo difícil encontrar destroçs do veículo, e que em um raio de um quilômetro vidros de janelas se quebraram".

O porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, reivindicou a autoria do ataque em um comunicado divulgado por e-mail, no qual alegou que dezenas de policiais morreram.

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