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Ataque suicida no sul da Somália deixa pelo menos 18 mortos

Pelo menos 18 pessoas morreram e diversas ficaram feridas em um ataque suicida com um carro-bomba no sul da Somália


	Policial na Somália: explosão provocou a morte de oito agentes de segurança privada, um líder tradicional e nove civis
 (Stuart Price/AFP)

Policial na Somália: explosão provocou a morte de oito agentes de segurança privada, um líder tradicional e nove civis (Stuart Price/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 11h46.

Mogadíscio - Pelo menos 18 pessoas morreram e diversas ficaram feridas em um ataque suicida com um carro-bomba perpetrado na cidade de Kismayo, no sul da Somália, informou nesta quinta-feira a cadeia de comunicação local "Shabelle".

A explosão provocou a morte de oito agentes de segurança privada, um líder tradicional e nove civis.

O ataque teve como objetivo o comboio no qual viajava o governador interino da região de Jubaland, Ahmed Madobe, que ficou ferido.

A milícia fundamentalista islâmica Al Shabab reivindicou a autoria do atentado cometido na capital da região. As comunicações do local estão cortadas.

Os seguranças reagiram ao ataque efetuando disparos, o que acabou aumentando o número de vítimas.

Apesar dos avanços conseguidos no ano passado no terreno político, a Somália se encontra ainda imersa em um prolongado e complexo conflito armado.

As tropas da Missão da União Africana na Somália (Amisom), o exército somali, as forças armadas etíopes e várias milícias pró-governo combatem a Al Shabab, a milícia fundamentalista islâmica dominante desde 2006.

Este grupo, que anunciou em fevereiro de 2012 sua união formal à rede terrorista Al Qaeda, luta supostamente para instaurar um estado islâmico de corte wahhabista na Somália.

Embora as tropas aliadas tenham tomado no final de setembro do ano passado o principal reduto dos fundamentalistas, a cidade litorânea de Kismayo, os radicais ainda controlam boa parte do centro e do sul da Somália, onde o frágil Executivo do país não consegue impor sua autoridade.

A Somália vive em um estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi deposto, o que deixou o país sem um governo efetivo e em mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem aos interesses de clãs e grupos de criminosos armados.

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