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Ataque suicida em central elétrica no Iraque mata sete pessoas

Os três terroristas suicidas usavam cintos explosivos sob "uniformes militares"

Vista da zona verde, na cidade de Bagdá (Wikicommons / Robert Smith/Wikimedia Commons)

Vista da zona verde, na cidade de Bagdá (Wikicommons / Robert Smith/Wikimedia Commons)

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AFP

Publicado em 2 de setembro de 2017 às 13h11.

Três suicidas disfarçados de agentes das forças de segurança atacaram, neste sábado (2), uma usina elétrica ao norte de Bagdá, matando sete pessoas e ferindo outras 12, informaram à AFP autoridades locais e um sobrevivente.

"Às 02h00 (20h00 de sexta-feira no horário de Brasília), fomos despertados por tiros", declarou Abdel Salam Ahmed, um funcionário da central de Samarra, cerca de 100 quilômetros ao norte de Bagdá.

"Corremos para escapar e nos deparamos com um dos (jihadistas). Alguns de nós se esconderam e dois correram para a saída. Eles gritaram 'nós somos funcionários', mas os jihadistas os mataram", informou em seu leito no hospital, onde está sendo tratado por feridas de bala em suas pernas.

Os três terroristas suicidas usavam cintos explosivos sob "uniformes militares", indicou o general Qassem al-Tamimi, chefe das forças de segurança responsáveis ​​pela proteção de instalações elétricas e petrolíferas.

Eles mataram "sete pessoas e feriram mais 12", de acordo com um policial, que pediu para não se identificar.

Um suicida conseguiu detonar seus explosivos, enquanto os outros dois "foram mortos e os funcionários evacuados", após a intervenção das forças de segurança, acompanhadas por uma unidade paramilitar nas proximidades, explicou a mesma fonte.

A usina não parou de funcionar, segundo o general Tamimi.

Dentro do prédio, os pré-fabricados onde os funcionários descansavam foram destruídos nas explosões, enquanto vários caminhões-tanque foram danificados.

Este ataque ocorre no primeiro dia de celebrações para os xiitas do Iraque da festa muçulmana do Eid al-Adha.

O atentando não foi reivindicado de imediato, mas lembra o modus operandi do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Em 2014, o EI conquistou amplos territórios no Iraque, mas, desde então, tem perdido terreno e só controla dois redutos no país.

No entanto, a organização jihadista conduz regularmente ataques em cidades retomadas pelas autoridades iraquianas.

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