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Ataque suicida deixa várias vítimas em Damasco

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, muitos altos funcionários vivem na região


	Bandeira síria em hotel em Damasco: casas da vizinhança abrigam vários órgãos de segurança, de acordo com moradores
 (Louai Beshara/AFP)

Bandeira síria em hotel em Damasco: casas da vizinhança abrigam vários órgãos de segurança, de acordo com moradores (Louai Beshara/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 09h02.

Amã - Um alto oficial do Exército sírio foi ferido em um atentado suicida em um bairro central de Damasco nesta segunda-feira, segundo uma entidade que acompanha o conflito, mas os militares negaram a informação.

"Um general que dirige a divisão de munições e suprimentos do Exército sírio foi ferido. Um de seus companheiros foi morto e dois ficaram feridos no ataque rebelde", disse Rami Abdul Rahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, entidade com sede na Grã-Bretanha que tem uma rede de informantes na Síria.

No entanto, uma fonte do Exército sírio que conversou com a Reuters negou que um alto oficial tivesse ficado ferido.

Ele disse que cinco pessoas realizaram o ataque no movimentado bairro central de Rukn al Din. Segundo ele, todos foram mortos ou presos.

O atentado terrorista também causou a morte de uma pessoa que estava na área e feriu outras cinco, algumas em estado grave, acrescentou.

Mais cedo, uma fonte do Exército sírio disse na televisão estatal que o homem-bomba se explodiu em Rukn al Din.

As casas da vizinhança abrigam vários órgãos de segurança, de acordo com moradores, e também há na área moradias de curdos sírios.

A fonte do Exército disse à televisão estatal que as forças de segurança tinham matado todos os membros do "grupo terrorista" no distrito durante uma perseguição após o homem-bomba se explodir.

Um morador contatado pelo serviço Viber disse que o Exército havia isolado todas as ruas principais do bairro. As forças de segurança detiveram dezenas de pessoas após a explosão que abalou a quadra.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, muitos altos funcionários vivem na área e várias divisões do aparato de inteligência da Síria estão baseadas lá.

O centro de Damasco, fortemente protegido pelas forças do governo, foi alvo de muitos atentados nos últimos quatro anos da guerra civil que já matou mais de 200.000 pessoas.

Atentados suicidas são raros, mas um deles matou vários membros do círculo íntimo do presidente Bashar al-Assad na capital síria em Julho de 2012.

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