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Ataque suicida deixa 11 mortos na Nigéria

O delegado de polícia de Taraba, Mamam Sule, suposto alvo do atentado, saiu ileso do ataque

Por enquanto, nenhum grupo se responsabilizou pelo ataque, que aconteceu um dia depois do atentado contra um grupo de universitários cristãos na cidade de Kano que causou a morte de 18 pessoas (Wikimedia Commons)

Por enquanto, nenhum grupo se responsabilizou pelo ataque, que aconteceu um dia depois do atentado contra um grupo de universitários cristãos na cidade de Kano que causou a morte de 18 pessoas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 13h46.

Lagos - Onze pessoas morreram e vinte ficaram feridas num ataque suicida ocorrido nesta segunda-feira na localidade de Jalingo, capital do estado de Taraba, na Nigéria, informou a Cruz Vermelha do país.

"Podemos confirmar que 11 pessoas morreram, dez delas no local e uma no Centro Médico Federal de Jalingo", disse o porta-voz da Cruz Vermelha em Taraba, Umar Waziri.

O delegado de polícia de Taraba, Mamam Sule, suposto alvo do atentado, saiu ileso do ataque. O ação ocorreu quando dois carros explodiram ao se aproximarem do comboio que transportava o comissário da polícia.

Algumas aéreas do prédio do Ministério das Finanças, usado pelo chefe da polícia para entrar na delegacia, ficaram danificadas pela explosão.

Por enquanto, nenhum grupo se responsabilizou pelo ataque, que aconteceu um dia depois do atentado contra um grupo de universitários cristãos na cidade de Kano que causou a morte de 18 pessoas.

No entanto, tudo leva a crer que os atos foram cometidos pelo grupo terrorista radical islâmico nigeriano Boko Haram, tanto pela localização das ações como por seus alvos.

A organização Boko Haram, que significa "a educação não islâmica é pecado" na língua local, luta para impor a lei islâmica na Nigéria. O norte do país é de maioria muçulmana, e o norte, católica.

Com mais de 150 milhões de habitantes divididos em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre com tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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