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Ataque russo a aeroporto na Ucrânia destrói o maior avião do mundo

Antonov 225, conhecido como An-225 Mriya, foi queimado durante o ataque a um aeroporto na região de Kiev. Aeronave era a única representante do modelo, desenvolvido durante a década de 80

Imagem do Antonov 225, o maior avião do mundo, destruído durante o ataque à Ucrânia (Vasiliy Koba/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Imagem do Antonov 225, o maior avião do mundo, destruído durante o ataque à Ucrânia (Vasiliy Koba/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 27 de fevereiro de 2022 às 17h17.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2022 às 17h19.

Foi confirmado que o maior avião do mundo, um Antonov An-225 foi destruído durante a invasão à Ucrânia. A aeronave era um exemplar único, e não há outra do mesmo modelo em nenhum local do mundo. A destruição teria ocorrido durante o ataque ao aeroporto de Gostomel, que fica próximo à capital ucraniana Kiev.

A informação foi divulgada pela Ukroboronprom, estatal de armamento militar da Ucrânia. A empresa afirmou que a reconstrução da aeronave An-225 custaria cerca de 3 bilhões de dólares e levaria "muito tempo" para ser concluída.

Antonov 225

O avião Antonov 225, com 84 metros de comprimento, 18,1 de altura e 88,4 de envergadura, é único no mundo. Ele levou quatro anos para ser construído, de 1984 a 1988, para transportar o ônibus espacial soviético Buran.

Tem capacidade para carregar até 250 toneladas, muito mais que os concorrentes Boeing 747-800, que aguenta 140 toneladas e o Airbus 330, que leva até 65 toneladas. Em pista, o An-225 ocupa o espaço equivalente ao de sete aeronaves comerciais.

Um segundo avião do tipo começou a ser construído. No entanto, com o colapso da União Soviética, em 1991 e o fim do programa do ônibus espacial, a fabricação foi cancelada.

A aeronave parou de voar em 1994, mas voltou a ser usada, depois de ser inteiramente reformada, em uma nova parceria, durante os anos 2000.

O maior avião do mundo pousou em solo brasileiro em duas vezes: uma em 2010 e outra em 2016. Nas duas ocasiões, a passagem pelo país ocorreu durante o transporte de equipamentos industriais para destinos da América do Sul.

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