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Governo Lula condena bombardeio que deixou três brasileiros feridos no Líbano

De acordo com integrantes do governo, os brasileiros estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro

Bombas no Líbano: o Itamaraty não confirma a autoria do ataque (AFP/AFP)

Bombas no Líbano: o Itamaraty não confirma a autoria do ataque (AFP/AFP)

Publicado em 2 de junho de 2024 às 08h58.

Última atualização em 2 de junho de 2024 às 14h08.

O Itamaraty condenou, neste domingo, 2, o bombardeio realizado por Israel em Saddikine, no Sul do Líbano, que deixou três brasileiros, uma mulher e seus dois filhos, feridos neste sábado, 1. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, todos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro.

O ataque a casa onde a família mora foi atingida por uma bomba. Ao menos uma das vítimas encontra-se em estado grave. "A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular", informou o Itamaraty.

A Agência Nacional de Informação do Líbano afirma que esse ataque partiu de Israel. Mas o Itamaraty não confirma a autoria do ataque. Em nota deste domingo, a Embaixada do Brasil em Beirute condenou o bombardeio no sul do Líbano.

"Governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no Sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros. Todos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro. O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel. A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular", informou.

Desde o início do conflito entre Israel e Palestina, a Embaixada em Beirute monitora e mantém contato regular com os brasileiros residentes no Sul do Líbano.

O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes."

Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel em outubro do ano passao, Tel Aviv intensificou as ações na Faixa de Gaza. O Hezbollah, baseado no Líbano, tem apoiado o Hamas.

(Com informações do jornal O Globo)

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