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Ataque jihadista mata 9 pessoas no Mali

Fontes garantem que do total de mortos, três são jihadistas e os demais da população local ou militares, embora nenhuma fonte oficial tenha confirmado os dados


	Mali: no último dia 5, jihadistas lançaram ataque coordenado contra quartel militar de Nampala e mataram dez soldados
 (REUTERS/Joe Penney)

Mali: no último dia 5, jihadistas lançaram ataque coordenado contra quartel militar de Nampala e mataram dez soldados (REUTERS/Joe Penney)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 14h34.

Bamaco - Um ataque jihadista na cidade de Tenenkou, na região de Mopti, em pleno centro do Mali, deixou nove pessoas mortas nesta sexta-feira informaram à Agência Efe fontes médicas de ONGs locais.

As fontes garantem que do total de mortos, três são jihadistas e os demais da população local ou militares, embora nenhuma fonte oficial tenha confirmado estes dados.

Comerciantes e moradores da cidade disseram à Efe que os jihadistas chegaram de surpresa durante a madrugada, entre disparos e gritos de "Alahu Akbar" (Deus é grande), provocando a fuga dos militares do quartel local e de um bom número de moradores, e aparentemente seguem ocupando a cidade.

Os terroristas tomaram os "lugares sensíveis" da cidade e destruíram grande parte dos sistemas de comunicação, por isso o contato com a cidade a partir da capital, Bamaco, é muito difícil.

A mesma cidade de Tenenkou já foi objeto de outro ataque de jihadistas no último dia 8.

A missão da ONU no Mali (Minusma), estacionada próxima a Mopti, enviou um contingente à cidade para tentar expulsar os jihadistas.

Uma fonte da cidade justificou a reação dos militares malineses de fugir da cidade "para evitar perdas de vidas civis", e disse que sua estratégia foi se retirar para preparar melhor uma resposta.

O ataque de hoje é similar ao registrado em Nampala (norte do país, junto à fronteira com a Mauritânia) no último dia 5, quando vários grupos jihadistas lançaram um ataque coordenado contra o quartel militar da cidade e mataram dez soldados.

Os jihadistas ocuparam esse quartel durante várias horas até que se retiraram por vontade própria e sem sofrer nenhuma baixa.

Posteriormente, disseram em comunicado que queriam castigar assim às forças que participam na vizinha Diabaly das frequentes incursões contra os grupos jihadistas.

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