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Ataque frustrado no Louvre ameaça ambição olímpica de Paris

Capital da França se preparava para apresentar sua candidatura ao Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta sexta-feira

Paris: autoridades disseram que os eventos olímpicos irão em frente tal como planejado, apesar do incidente no Louvre (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Paris: autoridades disseram que os eventos olímpicos irão em frente tal como planejado, apesar do incidente no Louvre (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 11h02.

Paris - A candidatura de Paris à Olimpíada de 2014 sofreu um revés inesperado nesta sexta-feira, quando um soldado francês feriu a tiros um homem armado com um facão que tentava entrar no Museu do Louvre.

A capital da França se preparava para apresentar sua candidatura ao Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta sexta-feira, dia que deveria culminar com um espetáculo na Torre Eiffel de noite, na última de uma série de apresentações iniciadas pela manhã em uma escola na área de Saint-Denis.

Autoridades disseram que os eventos irão em frente tal como planejado, apesar do incidente no Louvre, no qual a polícia disse que um homem que carregava duas bolsas e que gritou Allahu Akbar (Deus é o maior) avançou sobre policiais e soldados antes de ser baleado perto de lojas do museu.

O agressor está vivo, mas seriamente ferido, e a polícia disse que o incidente pareceu um ataque terrorista.

"O programa está inalterado", disse o porta-voz da campanha Paris 2024. "Já estávamos em alerta máximo. Os locais já foram protegidos com esquadrões antibomba que estão verificando as instalações".

Paris compete com Los Angeles e Budapeste para sediar os Jogos de 2014.

"Essa ameaça terrorista diz respeito a todas as cidades do mundo. Temos serviços de segurança extremamente eficientes em nossa cidade", disse a prefeira Anne Hidalgo após o episódio no Louvre.

A França foi alvo de uma série de atentados de militantes islâmicos ao longo dos dois últimos anos, que mataram mais de 230 pessoas.

O soldado que atirou no homem munido de um facão nesta sexta-feira pertence a um dos grupos de patrulha que se tornaram uma visão comum nas ruas de Paris desde a adoção de um estado de emergência em todo o país em novembro de 2015 que continua em vigor.

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