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Ataque em mesquita da Líbia deixa 2 mortos e 55 feridos

As explosões ocorreram durante as orações de sexta-feira e as bombas parecem ter sido ativadas com um celular

Líbia: Duas semanas atrás, cerca de 35 pessoas foram mortas por um ataque duplo com bomba em outra mesquita de Benghazi (foto/Getty Images)

Líbia: Duas semanas atrás, cerca de 35 pessoas foram mortas por um ataque duplo com bomba em outra mesquita de Benghazi (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 15h13.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2018 às 15h20.

Benghazi, Líbia - Duas pessoas foram mortas e 55 ficaram feridas em decorrência de um ataque duplo com bombas dentro de uma mesquita de Benghazi, no leste da Líbia, nesta sexta-feira, de acordo com médicos.

As explosões ocorreram durante as orações de sexta-feira na pequena mesquita localizada no bairro de Majouri, relataram moradores. Os artefatos parecem ter sido ativados remotamente com um celular, de acordo com uma fonte militar.

Duas semanas atrás, cerca de 35 pessoas foram mortas por um ataque duplo com bomba em outra mesquita de Benghazi.

A segunda maior cidade líbia é controlada pelo Exército Nacional Líbio, liderado pelo comandante Khalifa Haftar, baseado no leste. O grupo estava combatendo militantes islâmicos, inclusive alguns ligados ao Estado Islâmico e à Al Qaeda, e alguns outros oponentes até o ano passado na cidade portuária do mar Mediterrâneo.

Haftar, um possível candidato nas eleições nacionais que podem ser realizadas até o final de 2018, firmou a reputação de ter levado estabilidade a Benghazi e além, prometendo deter a anarquia que se seguiu quando um levante apoiado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pôs fim ao longo domínio de Muammar Gaddafi quase sete anos atrás.

Haftar iniciou sua campanha militar em Benghazi em maio de 2014 em reação a uma série de ataques com bomba e assassinatos atribuídos a militantes islâmicos.

Nos últimos meses houve ataques com bomba ocasionais e de menor escala aparentemente visando aliados ou apoiadores do LNA.

 

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