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Ataque do regime sírio deixa 15 mortos, segundo opositores

Mais de 50 ficaram feridos durante protestos desta "sexta-feira de fúria"

Dezenas de milhares de pessoas protestaram contra o regime sírio em Deraa (AFP)

Dezenas de milhares de pessoas protestaram contra o regime sírio em Deraa (AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 19h25.

Cairo - Pelo menos 15 manifestantes morreram nesta sexta-feira e mais de 50 ficaram feridos "em um massacre cometido pela Guarda Republicana síria em Deraa", no sul do país, informou o grupo "A revolução síria contra Bashar al Assad".

A organização opositora explicou que o massacre ocorreu na ponte Saida e que os feridos foram levados a um hospital e a ambulatórios de aldeias vizinhas.

Anteriormente, a mesma organização e a rede opositora "Sham" informaram em uma conta no Facebook que quatro pessoas haviam morrido atingidas por disparos das forças de segurança quando tentavam romper o cerco policial em torno de Deraa.

Essas quatro pessoas, às quais ambas as ONGs identificaram por seus nomes, procediam da aldeia de Tayeba e morreram na ponte Saida, quando tentavam ultrapassar o cerco ao redor de Deraa.

"Sham" acrescentou que 12 corpos chegaram ao hospital de Tafez, entre Deraa e Damasco, sem dar mais detalhes.

Por outro lado, na aldeia de Al Roston, perto da localidade de Homs, pelo menos cinco pessoas morreram durante os protestos desta sexta-feira, segundo "A revolução síria contra Bashar al-Assad".

A rede "Sham" aumentou para sete o número de mortos, dos quais só conseguiu identificar dois.

Os números de vítimas são confusos e difíceis de verificar por causa da censura informativa e das restrições aos meios de comunicação locais e internacionais impostos pelo regime de Damasco.

Por sua parte, a agência de notícias estatal Sana, que citou um responsável do Ministério do Interior não identificado, revelou que pelo menos três policiais morreram por disparos de "um grupo extremista terrorista" em Homs.

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