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Ataque do exército sírio mata 10 civis em Alepo

Pelo menos 10 civis morreram na explosão de um obus disparado pelo exército sírio, no 17º dia de uma ofensiva contra redutos rebeldes

Mulher e criança feridas em Alepo: entre as vítimas estão duas crianças e uma mulher (Mohammed Al-Khatieb/AFP)

Mulher e criança feridas em Alepo: entre as vítimas estão duas crianças e uma mulher (Mohammed Al-Khatieb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 11h36.

Beirute - Pelo menos 10 civis morreram nesta terça-feira na explosão de um obus disparado pelo exército sírio que atingiu um ônibus em Alepo, no 17º dia de uma ofensiva contra os redutos rebeldes desta cidade do norte da Síria, segundo uma ONG.

O obus atingiu o ônibus no bairro rebelde de Tariq al-Bab, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que teme um balanço mais grave pelo estado de alguns feridos.

Entre as vítimas estão duas crianças e uma mulher, segundo a ONG, que tem uma ampla rede de fontes civis, médicas e militares no país.

De acordo com o OSDH, um segundo obus caiu na região quando os habitantes tentavam ajudar as vítimas do primeiro ataque.

Um vídeo divulgado na internet e que não pôde ter a procedência confirmada mostra uma multidão ao redor de um ônibus em chamas. Algumas pessoas transportavam corpos e uma mulher gritava.

A segunda explosão é ouvida a uma certa distância.

No domingo, o OSDH anunciou que desde 15 de dezembro pelo menos 517 pessoas, entre elas 151 menores de idade, em ataques aéreos do exército nas zonas rebeldes de Aleppo e sua província.

Os bombardeios aéreos da ex-capital econômica síria foram condenados por vários países e organizações humanitárias internacionais. O regime afirma que ataca os "terroristas" que se misturam com a população civil.

Aleppo, uma das principais frentes do conflito que afeta o país em mais de dois anos e meio, está dividido desde o verão de 2012 entre os setores rebeldes e as zonas controladas pelo regime.

Segundo o OSDH, o regime tenta avançar nos bairros rebeldes, situados em sua maioria no leste de Aleppo, utilizando as mesmas táticas que utilizou para recuperar o controle de outras cidades.

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