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Ataque do Estado Islâmico deixa mais de 200 mortos na Síria

O ataque durou três dias, de sexta a domingo, em um setor da província de Deir Ezzor, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos

Imagem de arquivo de militares sírios em Raqqa: É o maior número de baixas infligidas às Forças Democráticas da Síria (Aboud Hamam/Reuters)

Imagem de arquivo de militares sírios em Raqqa: É o maior número de baixas infligidas às Forças Democráticas da Síria (Aboud Hamam/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de novembro de 2018 às 13h03.

Um ataque do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no leste da Síria custou a vida de mais de 200 pessoas, entre civis e combatentes de uma milícia curda-árabe apoiada pelos Estados Unidos.

O ataque durou três dias, de sexta a domingo, em um setor da província de Deir Ezzor, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) nesta segunda-feira.

É o maior número de baixas infligidas às Forças Democráticas da Síria (SDF) em uma ofensiva do IE, acrescentou a organização não-governamental.

O ataque, no qual participaram 500 jihadistas, começou na sexta-feira. Os combatentes aproveitaram o mau tempo para realizar ataques contra as posições das SDF em várias aldeias da província de Deir Ezzor, perto da fronteira com o Iraque.

Desde setembro, as SDF realizam uma ofensiva contra uma última fortaleza do EI em Deir Ezzor, mas os jihadistas resistem e regularmente lançam contra-ataques mortais para defender seu pequeno território.

As SDF raramente registram perdas em suas fileiras.

Após um rápido aumento do poder em 2014 e a conquista de vastos territórios na Síria e no Iraque, o EI foi aniquilado por várias ofensivas lançadas nos dois países. Mas o grupo ainda consegue lançar ataques sangrentos.

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