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Ataque do Boko Haram deixa 85 mortos na Nigéria

Supostos militantes do Boko Haram atacaram Dalori, disparando contra a população antes de incendiar a localidade


	Boko Haram:"No total, 65 corpos foram levados ao Hospital Especializado, outros dez ao Hospital Universitário de Maiduguri e dez foram enterrados"
 (AFP)

Boko Haram:"No total, 65 corpos foram levados ao Hospital Especializado, outros dez ao Hospital Universitário de Maiduguri e dez foram enterrados" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 13h31.

Ao menos 85 pessoas morreram em um ataque do grupo jihadista Boko Haram no sábado contra uma localidade próxima a Maiduguri, no noroeste da Nigéria, declarou uma autoridade de saúde da região nesta segunda-feira.

Supostos militantes do Boko Haram atacaram Dalori, próximo a Maiduguri, a capital do Estado de Borno, na última hora de sábado, disparando contra a população antes de incendiar a localidade. Um balanço anterior apontava 50 mortos.

"No total, 65 corpos foram levados ao Hospital Especializado, outros dez ao Hospital Universitário de Maiduguri e dez foram enterrados ontem (domingo) no cemitério comunitário de Dalori", a localidade atingida pelo ataque, informou o doutor Haruna Mshelia, encarregado da saúde do Estado.

Contudo, Musa Adamu, um membro das milícias particulares que lutam junto ao exército contra o Boko Haram, afirmou que houve "mais de 100 mortos" no ataque, mas esse número não pôde ser confirmado.

A Nigéria e seus vizinhos (Camarões, Chade, Níger e Benim), que também sofrem ataques da organização fundamentalista, criaram uma força de intervenção conjunta multinacional (MNJTF, na sigla em inglês) para combater o grupo islamita.

Boko Haram ("A educação ocidental é um pecado", no idioma hauçá, falado pelo povo do Sahel) levantou armas em vários estados do norte da Nigéria em 2009.

A insurreição e sua repressão causaram ao menos 17 mil mortes e mais de 2,6 milhões de deslocados.

O grupo deseja instaurar uma nação islâmica no paupérrimo norte da Nigéria, de maioria muçulmana. No sul, onde está concentrada a extração petroleira do principal produtor de cru da África, a população é de maioria cristã.

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