Mundo

Ataque de muçulmanos deixa ao menos 19 mortos na Nigéria

O incidente aconteceu ontem, domingo, quando cerca de 30 homens armados, aparentemente membros da etnia muçulmana fulani, atacaram a aldeia de Afaka


	Nigéria: com cerca de 170 milhões de habitantes e mais de 200 grupos tribais, Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas grandes diferenças políticas, econômicas, religiosas e territoriais.
 (Wikimedia Commons)

Nigéria: com cerca de 170 milhões de habitantes e mais de 200 grupos tribais, Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas grandes diferenças políticas, econômicas, religiosas e territoriais. (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 14h18.

Lagos - Pelo menos 19 pessoas morreram e um número ainda desconhecido de pessoas ficou ferido em um ataque realizado por um grupo armado, aparentemente de religião muçulmana, em uma cidade de maioria cristã no estado nigeriano de Kaduna, informou nesta segunda-feira a polícia.

O incidente aconteceu ontem, domingo, quando cerca de 30 homens armados, aparentemente membros da etnia muçulmana fulani, atacaram a aldeia de Afaka, na comarca de Kaura.

Segundo testemunhas citadas pela televisão local, os criminosos dispararam indiscriminadamente contra as casas da cidade, embora os aldeões tenham conseguido se mobilizar e repelir aos assaltantes.

O porta-voz da polícia de Kaduna, Aminu Lawan, citado pelo canal, confirmou o ataque e assinalou que soldados e policiais se desdobraram na zona para restabelecer a normalidade.

Nesta região da Nigéria são frequentes os conflitos étnicos, sobretudo entre os fulani, de religião muçulmana e que se dedicam ao pastoreio, e os cristãos indígenas, que disputam os poucos recursos naturais disponíveis.

Com cerca de 170 milhões de habitantes e mais de 200 grupos tribais, Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões por suas grandes diferenças políticas, econômicas, religiosas e territoriais. 

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaMortesNigériaTerrorismo

Mais de Mundo

Governo da Venezuela diz que María Corina Machado 'fugiu para a Espanha', mas opositora nega

Apoiadores de Evo Morales querem radicalizar protestos contra possível prisão do ex-presidente

Biden anuncia pacote de ajuda militar de US$ 425 milhões à Ucrânia

Seca decorrente de mudanças climáticas faz tráfego cair 29% no Canal do Panamá