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Ataque de grupo jihadista no sul da Filipinas deixa nove mortos

Jihadistas do grupo Abu Sayyaf, leal ao Estado Islâmico (EI), atacaram a população de Tubigan, na ilha de Basilan, no sul das Filipinas

Abu Sayyaf: grupo ateou fogo no ambulatório da população e em várias casas, e foram embora antes da chegada dos soldados do exército (Romeo Gacad/AFP/AFP)

Abu Sayyaf: grupo ateou fogo no ambulatório da população e em várias casas, e foram embora antes da chegada dos soldados do exército (Romeo Gacad/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 09h43.

Bangcoc - Pelo menos nove civis morreram e um número indeterminado ficou ferido no ataque perpetrado nesta segunda-feira por cerca de cem jihadistas do grupo Abu Sayyaf, leal ao Estado Islâmico (EI), contra a população de Tubigan, na ilha de Basilan, no sul das Filipinas.

O número de feridos oscila entre 10 e 16, segundo a fonte oficial consultada.

Os jihadistas chegaram à aldeia de madrugada, quando a maioria dos moradores ainda dormia, e começaram a disparar contra as casas.

Os rebeldes atearam fogo no ambulatório da população e em várias casas, e foram embora antes da chegada dos soldados do exército.

"Dispararam contra as casas e incendiaram algumas delas. A tropa respondeu com rapidez para enfrentar os combatentes e defender os civis", disse o chefe da polícia regional da Região Autônoma do Mindanao Muçulmana, Reuben Theodore Sindac, citado pelo jornal "Manila Bulletin".

Abu Sayyaf, que jurou lealdade ao EI, nasceu em 1991 em Basilan pelas mão de um punhado de ex-combatentes da guerra do Afeganistão contra a União Soviética.

O líder da facção de Abu Sayyaf em Basilan, Isnilon Hapilon, participou do ataque perpetrado por jihadistas filipinos e estrangeiros, e comandado pelo grupo Maute, na cidade de Marawi, na ilha de Mindanao.

Os jihadistas entraram em Marawi em 23 de maio e ainda ocupam alguns poucos bairros, em um conflito que já deixou 735 mortos e 467.377 deslocados. EFE

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