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Ataque de drone mata 5 talebans no Afeganistão, diz governo

Cinco talebans, entre eles um alto comandante, morreram em função de um bombardeio efetuado por um avião espião dos Estados Unidos no leste do Afeganistão


	Drone: bombardeios com drones são muito polêmicos no Afeganistão, especialmente quando morrem civis
 (Saul Loeb/AFP)

Drone: bombardeios com drones são muito polêmicos no Afeganistão, especialmente quando morrem civis (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 08h25.

Cabul - Cinco talebans, entre eles um alto comandante, morreram nesta terça-feira em função de um bombardeio efetuado por um avião espião dos Estados Unidos na província de Kunar, no leste do Afeganistão, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

O avião não-tripulado (drone) realizou o ataque no início da manhã na área montanhosa de Tantil, no distrito de Manogi, segundo o porta-voz do governo local, Abdul Ghani.

"Cinco insurgentes, incluído um alto cargo, morreram", afirmou o funcionário.

De acordo com a agência "AIP", o líder taleban é Maulvi Attaullah, sucessor do comandante Haji Dawran Safi, que morreu em um ataque similar em outubro.

No entanto, a Força Internacional de Assistência para Segurança no Afeganistão (Isaf) negou que tenha realizado uma operação na província de Kunar.

"Não temos nenhuma informação sobre um ataque com drone em Kunar", disse um representante da organização. A Isaf, no entanto, afirmou que o assunto está sendo investigado.

Os bombardeios com drones são muito polêmicos no Afeganistão, especialmente quando morrem civis.

Na sexta-feira passada um comandante taleban e uma criança de oito anos perderam a vida em um ataque deste tipo, o que levou o presidente afegão, Hamid Karzai, a ameaçar não assinar um novo acordo militar com os Estados Unidos se este tipo de "crueldade" contra o povo continuar.

Os Estados Unidos e o Afeganistão negociam um pacto militar para a manutenção de tropas americanas em solo afegão quando as forças da Otan se retirarem em 2014.

Apesar do Parlamento afegão ter aprovado o acordo em novembro, Karzai quer adiar sua assinatura até a realização das eleições gerais do ano que vem.

Os Estados Unidos, no entanto, quer firmar o acordo o quando antes. A minuta do pacto prevê a presença no país de entre 10.000 e 15.000 soldados americanos de 2015 até 2024.

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