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Ataque da coalizão internacional mata 3 líderes do EI na Síria

Segundo o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, eles "trabalharam para planejar e facilitar atentados contra alvos ocidentais"

EI: eles faziam parte da rede liderada por Boubaker Al Hakim, que morreu em outro ataque (Sana/Reuters)

EI: eles faziam parte da rede liderada por Boubaker Al Hakim, que morreu em outro ataque (Sana/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2016 às 14h44.

Washington - Três líderes do grupo Estado Islâmico (EI) responsáveis por organizar atentados fora do Iraque e da Síria morreram em um ataque aéreo da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na cidade síria de Al Raqqa, um dos principais redutos da organização jihadista.

O Pentágono informou nesta terça-feira que o bombardeio foi realizado no último dia 4 de dezembro. Dois dos líderes, Salah Gourmat e Sammy Djedou, estavam relacionados com os atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, que deixaram 130 mortos.

Já o terceiro, Walid Hamman, foi condenado à revelia na Bélgica por participar de um esquema terrorista desmantelado neste ano.

Eles faziam parte da rede liderada por Boubaker Al Hakim, que morreu em outro ataque da coalizão no dia 26 de novembro. Segundo o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, eles "trabalharam para planejar e facilitar atentados contra alvos ocidentais".

Gourmat e Djedou trabalhavam com Abu Mohammad al Adnani, o líder de operações externas do EI que morreu em outro ataque aéreo da coalizão liderada pelos EUA realizado em agosto.

"Esse ataque ressalta nossos incansáveis esforços para encontrar os membros do Estado Islâmico que buscam atacar os EUA, nossos interesses e nossos aliados ao redor do mundo", indicou Cook.

"Nossos recentes esforços foram favorecidos pelo rápido uso do material de inteligência copilado no território onde antes estava o Estado Islâmico e pela coordenação próxima da coalizão internacional com nossos aliados locais", completou o porta-voz do Pentágono.

A cidade de Al Raqqa é considerada a capital do califado autoproclamado pelo EI na Síria e no Iraque em junho de 2014.

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