Mundo

Ataque com espada samurai deixa 3 mortos em santuário de Tóquio

O sacerdote Shigenaga Tomioka, de 56 anos, atacou sua irmã mais velha e também sacerdotisa, Nagako, por supostos conflitos familiares

Espada: segundo a imprensa, os dois disputariam a herança dos direitos sobre o santuário (Bulgnn/Thinkstock)

Espada: segundo a imprensa, os dois disputariam a herança dos direitos sobre o santuário (Bulgnn/Thinkstock)

A

AFP

Publicado em 8 de dezembro de 2017 às 10h19.

Um antigo sacerdote matou com uma espada sua irmã, sacerdotisa xintoísta, e outra mulher em um histórico santuário de Tóquio devido, aparentemente, a um conflito familiar, antes de também morrer, informou nesta sexta-feira a polícia.

Shigenaga Tomioka, de 56 anos, atacou na noite de quinta-feira sua irmã mais velha, Nagako - sacerdotisa chefe no santuário de Tomioka Hachimangu - com uma espada de samurai, em um raro ato de violência nos arredores da capital japonesa.

Nagako, de 58 anos, foi declarada morta depois de ter sofrido uma "profunda" ferida no peito, e outras facadas nas costas e no pescoço.

A polícia não comentou os motivos que originaram a agressão, mas, segundo a imprensa local, Nagako e Shigenaga disputariam a herança dos direitos sobre o santuário.

Enquanto Shigenaga atacava sua irmã, outra mulher - aparentemente a esposa do agressor - perseguiu o motorista de Nagako, empunhando também uma espada.

O motorista, que foi ferido, conseguiu fugir.

No ataque, o casal de agressores se refugiou em uma zona afastada do santuário.

"Acreditamos que o suspeito (Shigenaga) apunhalou a mulher antes de morrer" com a mesma espada, disse o porta-voz policial, ao confirmar que os dois morreram.

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosJapão

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais