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Ataque com coquetel molotov em metrô de Hong Kong fere 15

Segundo o comandante da polícia, investigações iniciais mostram que incidente não tem relação com terrorismo

Incêndio em vagão de metrô de Hong Kong após um homem atirar um coquetel molotov (Social Media/@GastronomicNerd/Reuters)

Incêndio em vagão de metrô de Hong Kong após um homem atirar um coquetel molotov (Social Media/@GastronomicNerd/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 13h17.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2017 às 13h18.

Hong Kong - Pelo menos 15 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira, oito delas em estado grave, por um incêndio no metrô de Hong Kong, causado depois que um homem tentou lançar um coquetel molotov dentro de um vagão.

O homem, de 60 anos e chamado Cheung Kam-fai, foi detido depois do ataque, perpetrado dentro de um vagão de metrô em uma movimentada estação da cidade.

Cheung afirmou que o incêndio tinha começado por "razões pessoais", segundo disse o comandante da polícia do distrito de Yau Tsim, Kwok Pak-chung, ao jornal "South China Morning Post".

"Nossas investigações iniciais mostram que o incidente não tem nada a ver com o terrorismo", disse.

Esse jornal afirma que dois feridos estão em estado crítico, enquanto outros seis apresentam lesões graves.

Vários vídeos gravados por testemunhas do fato mostram um homem em chamas, enquanto alguns passageiros tentam de apagar o fogo.

"Não pudemos fazer nada, só inalar fumaça, enquanto um dos passageiros estava coberto em chamas", disse Ray Chau, um passageiro do vagão afetado, ao jornal local.

O fato ocorreu em uma das linhas de metrô mais movimentadas da cidade, a que conecta o centro financeiro de Hong Kong com a parte continental, por volta das 19h local (9h, em Brasília), quando os trens estavam cheios.

A estação afetada dá acesso a uma das zonas comerciais e turísticas mais movimentadas de Hong Kong.

Vários policiais de elite, que fazem parte de um operacional especial de recente criação na cidade para combater possíveis atos terroristas, foram desdobrados ao local junto com uma unidade de 160 agentes regulares e mais de 100 bombeiros.

O fato provocou o fechamento temporário da estação de metrô.

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