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Ataque armado deixa 1 policial morto e 3 feridos no Egito

A polícia assegurou que um grupo de homens armados disparou do alto de uma montanha contra um posto de controle em uma estrada

Egito: os atentados contra postos de controle da polícia e do exército egípcio são frequentes no norte do Sinai e se multiplicaram desde a queda do presidente islamita Mohamed Mursi, em julho de 2013 (Luc Legay/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Egito: os atentados contra postos de controle da polícia e do exército egípcio são frequentes no norte do Sinai e se multiplicaram desde a queda do presidente islamita Mohamed Mursi, em julho de 2013 (Luc Legay/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 18 de abril de 2017 às 22h00.

Cairo - Pelo menos um oficial de polícia morreu e outros três ficaram feridos em um ataque armado contra um posto de controle na estrada que leva à cidade de Santa Catarina, informou o Ministério de Interior do Egito.

Em um breve comunicado, a polícia assegurou que um grupo de homens armados disparou do alto de uma montanha contra o posto de segurança.

Após o ataque, houve um tiroteio entre os integrantes do posto de controle e os atiradores, que acabaram fugindo, segundo a nota.

Uma fonte de segurança tinha afirmado à Agência Efe que o ataque tinha sido efetuado por dois pistoleiros em uma motocicleta e que quatro policiais tinham ficado feridos.

Além disso, a televisão estatal egípcia tinha informado, em um primeiro momento, que não estava claro se tratava-se de um ataque terrorista ou se um agente tinha disparado sua arma por engano contra seus companheiros.

A cidade de Santa Catarina se encontra em uma área montanhosa do sul da península do Sinai que abriga o famoso mosteiro do mesmo nome, que atrai numerosos fiéis cristãos por encontrar-se onde a tradição situa o lugar no qual Moisés recebeu as tábuas com os mandamentos.

Os atentados contra postos de controle da polícia e do exército egípcio são frequentes no norte do Sinai e se multiplicaram desde a queda do presidente islamita Mohamed Mursi, em julho de 2013.

Na região operam vários grupos jihadistas, entre os quais se destaca o Wilayat Sina, que jurou lealdade à organização terrorista Estado Islâmico (EI) e que reivindicou os atentados mais graves perpetrados na região.

O Egito declarou a província do Norte do Sinai zona de exclusão militar, impôs o toque de recolher e fechou seu acesso aos meios de comunicação.

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