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Ataque aéreo egípcio no Sinai mata 20 ativistas

Ação ocorre três dias depois de um ataque atribuído a extremistas islâmicos que matou 16 soldados

Policiais carregam caixões de 16 soldados mortos em ataque no Sinai: três dias depois do ocorrido, exército egípcio mata 20 ativistas em ação com helicópteros (Ahmed Mahmoud/AFP)

Policiais carregam caixões de 16 soldados mortos em ataque no Sinai: três dias depois do ocorrido, exército egípcio mata 20 ativistas em ação com helicópteros (Ahmed Mahmoud/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 08h51.

Cairo - O Exército do Egito matou nesta quarta-feira 20 ativistas em uma ação com helicópteros no Sinai, três dias depois de um ataque atribuído a extremistas islâmicos que matou 16 soldados.

A operação aconteceu na localidade de Tumah, no momento em que as forças egípcias concentram forças perto da passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, como preparação para um confronto decisivo com os grupos armados.

Uma fonte militar do Sinai, que pediu anonimato, declarou que "20 terroristas morreram" no bombardeio efetuado por um helicóptero Apache e por elementos da Segunda Divisão de Infantaria em Tumah.

Esta é a primeira vez em décadas que as Forças Armadas egípcias executam bombardeios aéreos no Sinai.

"A operação continua", completou o oficial. Outras fontes militares também mencionaram bombardeios perto de Sheikh Zuwayid.

Durante a noite, homens não identificados atacaram vários postos perto da cidade de El Arish e um solodado ficou ferido.

O Exército havia prometido vingar a morte dos 16 guardas de fronteira no domingo, que foram vítimas de um ataque de "terroristas" que depois entraram no território israelense, onde foram neutralizados, com saldo de seis islamitas mortos.

Os pedidos de vingança foram retomados na terça-feira pelos meios de comunicação egípcios, durante o funeral dos 16 militares.

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