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Ataque aéreo dos EUA mata mais de 100 terroristas na Somália

Os EUA colaboram com a Somália na luta contra o terrorismo, executando bombardeios contra refúgios e campos de treinamento de terroristas

Somália: o bombardeio aconteceu a 125 quilômetros ao norte da capital do país, Mogadíscio (Siegfried Modola/Reuters)

Somália: o bombardeio aconteceu a 125 quilômetros ao norte da capital do país, Mogadíscio (Siegfried Modola/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de novembro de 2017 às 17h27.

Washington - As Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram nesta terça-feira um ataque aéreo contra combatentes do grupo terrorista Al Shabab na Somália, em uma ação coordenada com as autoridades locais, que causou a morte de mais de cem jihadistas, segundo o comando militar americano na África (Africom).

"Em coordenação com o Governo Federal da Somália, em 21 de novembro, às 10h30 (horário local; 5h30 de Brasília) forças americanas fizeram um ataque aéreo na Somália contra o Al Shabab no qual morreram mais de cem milicianos", disse o comando em um comunicado.

O bombardeio aconteceu a 125 quilômetros ao norte da capital do país, Mogadíscio.

No comunicado, as Forças Armadas dos EUA reiteraram a intenção de "empregar todas as medidas autorizadas e apropriadas a fim de proteger americanos e desarticular possíveis ameaças terroristas".

Os EUA colaboram com a Somália na luta contra o terrorismo, atacando jihadistas e executando bombardeios contra os refúgios e os campos de treinamento do grupo.

Nos últimos meses, a Somália foi palco de vários atentados terroristas. O principal ocorreu em 14 de outubro, em Mogadíscio, quando um ataque com caminhões-bomba deixou 358 mortos.

Por esse motivo, o Exército dos EUA está intensificando as ações no país nas últimas semanas. Vários ataques aéreos já foram realizados ao longo do mês, também coordenados com as autoridades locais. O número de terroristas mortos não foi informado.

Analistas locais avaliam que os problemas internos do governo da Somália e o distanciamento da cúpula do Executivo em relação ao Exército permitiram que o Estado Islâmico (EI) e o Al Shabab se transformassem em ameaças significativas para o país.

O Al Shabab, que em 2012 se filiou à Al Qaeda, controla parte do território do centro e do sul da Somália. A intenção do grupo é instaurar um estado islâmico de orientação wahhabista no país.

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