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Ataque aéreo de Israel em Gaza mata 11 civis

Israel sinalizou que uma possível invasão terrestre na área controlada pelo Hamas poderia ser o próximo passo para uma maior ofensiva

Soldado israelense lança granada contra manifestantes palestinos em Bet Omar, durante protesto contra operação militar israelense na Faixa de Gaza (ABED HASHLAMOUN/Lusa/ABr)

Soldado israelense lança granada contra manifestantes palestinos em Bet Omar, durante protesto contra operação militar israelense na Faixa de Gaza (ABED HASHLAMOUN/Lusa/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2012 às 16h24.

GAZA/JERUSALÉM - Pelo menos 11 civis palestinos, incluindo quatro crianças, foram mortos neste domingo, após um ataque aéreo israelense contra um prédio na Faixa de Gaza, disse que o grupo islâmico Hamas, no pior ataque por parte do Estado judaico em cinco dias de confrontos.

Israel sinalizou que uma possível invasão terrestre na área controlada pelo Hamas poderia ser o próximo passo para uma maior ofensiva, buscando interromper ataques com foguetes por militantes palestinos no Estado judeu.

Neste domingo, Israel interceptou três foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza contra a sua capital comercial, Tel Aviv. Uma pessoa foi ferida por escombros após a destruição de um dos projéteis.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que, mesmo que Israel tenha o direito de se defender, seria "preferível" evitar uma invasão terrestre que provocaria uma escalada militar na Faixa de Gaza, um estreito densamente povoado.

A ofensiva terrestre poderia criar mais vítimas e provocar uma condenação internacional, disse Obama.

Um porta-voz do Ministério do Interior em Gaza, controlado pelo Hamas, que um míssil israelense destruiu um prédio de três andares, matando 11 pessoas, todas civis. Médicos disseram que quatro mulheres e quatro crianças estão entre os mortos.

O Exército israelense não comentou imediatamente.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que ele já tinha assegurado aos líderes mundiais de que Israel estava fazendo todo o possível para evitar mais mortes de civis em ataques contra o Hamas.

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