Mundo

Ataque a consulado na Líbia foi "terrorismo", diz Panetta

Na quarta-feira, a secretária de Estado, Hillary Clinton, insinuou que os militantes envolvidos tinham ligação com o grupo Al Qaeda


	Leon Panetta visita tropas em Cabul, no Afeganistão
 (Scott Olson/AFP)

Leon Panetta visita tropas em Cabul, no Afeganistão (Scott Olson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 21h45.

Washington - Terroristas mataram o embaixador dos EUA na Líbia, mas uma investigação ainda está em curso para determinar qual grupo esteve envolvido e se houve ligação com a Al Qaeda, disse na quinta-feira o secretário norte-americano da Defesa, Leon Panetta, em entrevista coletiva no Pentágono.

A invasão de 11 de setembro no consulado dos EUA em Benghazi, que resultou na morte do embaixador Christopher Stevens e de outros três funcionários, foi em princípio vista como resultado de uma manifestação espontânea contra um filme anti-islâmico feito nos EUA.

Mas desde os primeiros dias autoridades norte-americanas citaram a hipótese de se tratar de um ataque planejado.

"Um grupo de terroristas obviamente conduziu aquele ataque no consulado contra nossos indivíduos. Quais terroristas estiveram envolvidos é algo que continua a ser determinado pela investigação", afirmou Panetta.

Na quarta-feira, a secretária de Estado, Hillary Clinton, insinuou que os militantes envolvidos tinham ligação com o grupo Al Qaeda no Magreb Islâmico.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)LíbiaPaíses ricos

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada