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Ataque a centro do Crescente Vermelho em Aleppo deixa um morto

Desde o final de dezembro, Aleppo está controlada totalmente pelo exército, após rebeldes e civis abandonarem a metade oriental da cidade

Aleppo: "é um dever respeitar e proteger os trabalhadores humanitários e o direito das pessoas de receber ajuda. A assistência não é um alvo (de ataques)" (George Ourfalian/AFP)

Aleppo: "é um dever respeitar e proteger os trabalhadores humanitários e o direito das pessoas de receber ajuda. A assistência não é um alvo (de ataques)" (George Ourfalian/AFP)

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EFE

Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 16h15.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2017 às 18h15.

Beirute - Um trabalhador humanitário morreu e outras sete pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira em um ataque contra um centro de distribuição do Crescente Vermelho no bairro de Al Hamdaniya, na cidade síria de Aleppo, informou a organização em sua conta no Facebook.

A organização acrescentou que várias famílias também sofreram ferimentos neste ataque, que aconteceu durante uma distribuição de ajuda.

Em comunicado conjunto, o Crescente Vermelho, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho condenaram o ataque.

Além disso, lembraram que "é um dever respeitar e proteger os trabalhadores humanitários e o direito das pessoas de receber ajuda. A assistência não é um alvo (de ataques)".

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou a queda de vários projéteis em Al Hamdaniya, que deixaram três mortos, mas em nenhum momento mencionou vítimas no Crescente Vermelho da Síria.

Por sua parte, a agência de notícias oficial "Sana", que citou uma fonte da chefia da polícia de Aleppo, afirmou que pelo menos duas pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas por disparos de foguetes por "grupos terroristas" contra Al Hamdaniya.

A fonte acrescentou que em outro incidente pelo menos cinco menores morreram na explosão de uma mina deixada pra trás por "terroristas" no distrito de Bustan al Qasr.

Desde o final de dezembro, Aleppo está controlada totalmente pelo exército, após rebeldes e civis abandonarem a metade oriental da cidade, graças a um acordo de rendição firmado com os insurgentes perante o avanço das forças armadas.

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