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Associação pede que proíbam leilão de objetos de Hitler

O Escritório Nacional de Vigilância contra o anti-semitismo qualificou de 'obscena' uma venda que pode 'ofender as vítimas em geral e às da Shoah em particular'


	O leilão colocará à venda objetos que foram expropriados em maio de 1945 na residência do ditador nazista nos Alpes bávaros
 (Flickr)

O leilão colocará à venda objetos que foram expropriados em maio de 1945 na residência do ditador nazista nos Alpes bávaros (Flickr)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2014 às 10h39.

Uma associação judaica pediu neste domingo que proíbam o leilão de objetos, passaportes, livros e fotografias, que pertenceram, entre outros, a Adolf Hitler e a seu braço direito Hermann Göring, previsto para o próximo dia 26 em Paris.

O Escritório Nacional de Vigilância contra o anti-semitismo (BNVCA) qualificou de 'obscena' uma venda que pode 'ofender as vítimas em geral e às da Shoah em particular', e criticou por não te tratarem de objetos artísticos nem culturais.

O leilão colocará à venda objetos que foram expropriados em maio de 1945 pela Divisão Blindada do general francês Leclerc na residência do ditador nazista nos Alpes bávaros.

A BNVCA se dirigiu ao Ministério do Interior pedindo a proibição da venda, organizada pela casa de leilões Vermot de Pas, de Paris, por considerar que esses objetos devem estar em um museu e ser objeto de estudo de especialistas.

Em mãos de particulares, considerou a associação, podem atiçar o ódio racista.

Já a casa de leilões garantiu ter sinal verde das autoridades para realizar a ação, embora tenham assinalado que os objetos que têm a suástica não serão expostos como estabelece a lei francesa.

Além disso, Vermot de Pas lembrou que parte dos benefícios da venda serão destinados à União de Deportados de Auschwitz.

O leilão reúne 46 objetos, a maior parte deles livros, passaportes e móveis. EFE

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