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Assessor dos EUA pede ação internacional mais dura contra Maduro

John Bolton afirmou que os países que querem fazer negócios com a Venezuela devem agir com "extrema cautela"

Venezuela: os EUA já congelaram todos os ativos do governo venezuelano (Guadalupe Pardo/Reuters)

Venezuela: os EUA já congelaram todos os ativos do governo venezuelano (Guadalupe Pardo/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 15h29.

Lima — O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, pediu nesta terça-feira ações internacionais mais duras contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, depois que Washington congelou os ativos do governo venezuelano para aumentar a pressão sobre o líder de esquerda.

Em pronunciamento durante cúpula sobre a Venezuela realizada em Lima, capital do Peru, Bolton enfatizou que agora as autoridades dos EUA podem visar e punir qualquer um, inclusive estrangeiros, que apoie o governo Maduro.

"O momento de agir é agora. Os Estados Unidos estão agindo assertivamente para isolar Maduro financeiramente e acelerar uma transição democrática pacífica", disse Bolton.

"Estamos enviando um sinal para terceiras partes que querem fazer negócios com o regime Maduro: procedam com extrema cautela".

Na segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto que congela os ativos do governo venezuelano e proíbe qualquer transação com ele, um gesto que pode implicar os negócios com a Rússia e a China, além de empresas ocidentais.

Tratou-se do primeiro congelamento de ativos dos EUA contra todo um governo no Hemisfério Ocidental em mais de 30 anos, e deu às autoridades norte-americanas poderes inéditos sobre as finanças ligadas ao país.

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