Mundo

Assessor da Casa Branca recomenda que Maduro aproveite anistia de Guaidó

John Bolton é um dos principais ideólogos dentro do governo de Trump da estratégia dos EUA para a Venezuela

Nicolás Maduro: Venezuelano sofre forte pressão para deixar o poder (Marco Bello/Reuters)

Nicolás Maduro: Venezuelano sofre forte pressão para deixar o poder (Marco Bello/Reuters)

E

EFE

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 20h08.

Última atualização em 31 de janeiro de 2019 às 20h15.

Washington - O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, recomendou nesta quinta-feira ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que aceite a anistia que lhe ofereceram para deixar o poder e que se aposente em uma praia longe do país.

"Desejo a Nicolás Maduro e a seus principais assessores uma longa e tranquila aposentadoria, vivendo em uma bonita praia em algum lugar longe da Venezuela", escreveu no Twitter o assessor do presidente americano, Donald Trump.

"Deveriam aproveitar a anistia oferecida pelo presidente (Juan) Guaidó e seguir adiante. O mais rápido possível" acrescentou.

Bolton é um dos principais ideólogos dentro do governo de Trump da estratégia dos EUA para a Venezuela.

Os EUA foram o primeiro país do mundo a reconhecer Guaidó como governante legítimo, depois que este se autoproclamou presidente em exercício da Venezuela na quarta-feira da semana passada.

O governo Trump pediu em repetidas ocasiões que Maduro entregasse o poder à oposição.

Tanto Trump como o próprio Bolton advertiram nestes últimos dias que "todas as opções estão sobre a mesa", inclusive a militar, para forçar a saída de Maduro.

Após sua autoproclamação, Guaidó abriu a porta para decretar uma anistia para Maduro e seus colaboradores, assim como para os militares, caso facilitassem uma mudança de governo.

Nesta segunda-feira, Bolton afirmou também no Twitter que "qualquer (ato de) violência e intimidação contra o pessoal diplomático americano, o líder democrático da Venezuela, Juan Guiado (sic), ou a Assembleia Nacional representaria um grave ataque à legalidade e estará seguido de uma resposta significativa".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Juan GuaidóNicolás MaduroVenezuela

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado