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Assembleia da ONU declara água direito humano universal

Em todo o mundo, cerca de 900 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável

Pelo menos 1,5 milhão de crianças morrem, anualmente, antes de completar cinco anos por falta de água potável. (.)

Pelo menos 1,5 milhão de crianças morrem, anualmente, antes de completar cinco anos por falta de água potável. (.)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - Uma resolução das Nações Unidas, aprovada nesta quarta-feira (28), declarou o acesso à água potável e ao saneamento básico um direito de todo ser humano. A entidade expressou a preocupação profunda com o fato de que cerca de 900 milhões de pessoas não têm acesso a água limpa.

Segundo o documento votado pelos países-membros da ONU, na Assembleia Geral, mais de 2,6 milhões não têm saneamento básico, e cerca de 1,5 milhão de crianças menores de 5 anos morrem a cada ano por causa de doenças vinculadas à água e ao saneamento.

De acordo com a Rádio ONU, a resolução aprovada por 122 votos a favor, nenhum contra e 41 abstenções, apela para que a situação seja melhorada em todo o planeta e que as cooperações internacionais sejam reforçadas para realizar as Metas do Milênio, uma agenda para erradicar ou reduzir males sociais até 2015.

Estima-se que 80% das doenças humanas são relacionadas à água não-tratada, ao saneamento precário e à falta de higiene básica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que doenças transmitidas dessa forma provocam pelo menos 25 milhões de mortes a cada ano em países subdesenvolvidos, gerando custos altíssimos para a vida humana.
 

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