A Assembleia Geral da ONU inaugurou nesta terça-feira sua 70ª sessão com as atenções voltadas para a aprovação da nova agenda global de desenvolvimento e com um apelo pelo fim dos conflitos que assolam o mundo.

O ato, liderado pelo novo presidente da Assembleia, o dinamarquês Mogens Lykketoft, deu a largada a várias semanas de atividade diplomática no mais alto nível na sede das Nações Unidas.

"Em menos de dez dias, nossos líderes se reunirão nesta sala para adotar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável", lembrou Lykketoft, antecipando que uma de suas prioridades será assegurar que todos os atores cumpram as promessas contidas nessa estratégia, que substituirá os Objetivos do Milênio.

O novo presidente da Assembleia ressaltou, além disso, a necessidade de completar esse compromisso com um acordo para a luta contra a mudança climática no próximo mês de dezembro em Paris.

Lykketoft estimulou todos os países a trabalhar juntos para deter as guerras e conflitos que afetam o mundo e disse que a comunidade internacional deve atuar "aqui e agora" para responder à crise dos refugiados na Europa e para garantir que se respeitem os direitos humanos das pessoas que fogem da violência.

O ex-presidente do parlamento dinamarquês defendeu que, aos seus 70 anos, a ONU deve fazer "muito mais para cumprir com seu mandato" e para criar o mundo projetado na Agenda 2030.

"Façamos com que este seja o ano no qual nós, a assembleia das nações do mundo, ajudemos esta organização a avançar rumo a essa visão em um espírito de solidariedade global e com um renovado compromisso com a ação", concluiu Lykketoft.