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Assembleia da ONU votará na 5ª sobre polêmica de Jerusalém

A sessão especial, solicitada pelos países árabes, chega depois dos EUA terem vetado uma resolução com esse tema no Conselho de Segurança

Trump: o presidente americano reconheceu neste mês a cidade de Jerusalém como capital israelense (Ronen Zvulun/Reuters)

Trump: o presidente americano reconheceu neste mês a cidade de Jerusalém como capital israelense (Ronen Zvulun/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de dezembro de 2017 às 16h52.

Nações Unidas - A Assembleia Geral da ONU se reunirá na próxima quinta-feira para votar uma resolução contra a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.

A sessão especial, solicitada pelos países árabes, chega depois Washington ter vetado na última segunda-feira uma resolução com esse tema no Conselho de Segurança.

Os palestinos já tinham antecipado na segunda-feira a intenção de levar um texto similar à Assembleia Geral, na qual nenhum país tem poder de veto, mas cujas resoluções não têm o caráter vinculativo das do Conselho.

Em carta divulgada nesta terça-feira, o presidente da Assembleia Geral, Miroslav Lajcak, confirmou que a reunião será realizada na próxima quinta-feira.

Na segunda-feira passada, em declarações aos jornalistas, o representante palestino para a ONU, Riyad Mansour, disse acreditar que a resolução terá "apoio arrasador" na Assembleia.

Mansour comentou que o objetivo dos palestinos é continuar "pressionando para criar uma atmosfera que leve os Estados Unidos a darem marcha à ré na postura sobre Jerusalém".

O presidente americano, Donald Trump, reconheceu neste mês a cidade de Jerusalém como capital israelense, rompendo décadas de consenso internacional, segundo o qual o status final da cidade deve ser estipulado em processo de paz entre israelenses e palestinos.

A decisão foi criticada por grande parte da comunidade internacional e Washington ficou sozinha na segunda-feira na defesa da medida no Conselho de Segurança.

Os outros 14 membros do órgão - incluindo os aliados mais próximos - votaram a favor de uma resolução que pedia para os EUA voltarem atrás e que reiterava a doutrina da ONU sobre Jerusalém.

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